Uma fórmula egípcia de pasta de dente, que data do século 4 a.C., foi recentemente encontrada em uma coleção de papiros da Biblioteca Nacional de Viena, Áustria. Os ingredientes incluem sal, menta, pimenta e flor íris seca.
Segundo o dentista Heinz Neuman, "ninguém sabia que uma fórmula de pasta dental avançada existisse na antiguidade", disse ao jornal "London Daily Telegraph". Até então, a receita mais antiga foi encontrada em correspondências entre monastérios trocadas no século 4.
A primeira pasta dental comercializada surgiu em 1873. Antes dessa data, as pessoas limpavam os dentes com uma mistura de sabão e água salgada.
História - Segundo Maria Devanir Figlioli, professora adjunta de orientação profissional do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Araraquara, a escova dentária em sua forma primitiva é conhecida há séculos. Na África, na Índia e na América Latina foram utilizados ramos de arbustos com aproximadamente 20 centímetros de comprimento que eram mastigados, convertendo-se em pincéis utilizados como escovas.
A odontologia deve muito à descoberta do Ebers papyrus transcrito em 1550 a.C. e que trás 811 receitas para a conservação dos dentes. O papiro é o mais completo e importante dos receituários conhecidos e depois suas conhecimentos foram incorporados à farmacopéia helênica .
Os detergentes dentais então seguiam matérias-primas cuja eficiência era conhecida e outras desconhecidas, como sal comum e gordura. Para tirar a dor e conservar os dentes, os antigos utilizavam-se de substâncias estranhas e repugnantes como o sêmen de homens e animais, leite de mulher e excrementos humanos e animais.
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